- as máscaras invadiram a nossa praia. Estão nas areias, nos banheiros, no meio fio e nos terrenos baldios. São vistas também presas ao queixo, nas mãos ou penduradas em uma das orelhas. As máscaras, no litoral, são as novas baganas de cigarro, descarta-se em qualquer canto sem o menor constrangimento.
- faz um sol para cada banhista, as andorinhas, diferente dos nossos parlamentares, ainda não formaram um bando coeso, o sertanejo universitário está remoto, mas tem uma Rita que virou hit e vem com uma tendência de irritação para até depois das águas de março.
- Segundo o meu irmãozinho que é pescador, os peixes, sim, estão respeitando o afastamento social e não aparecem nem pra beliscar tatuíra mole de isca, há relatos de pequenos tubarões na costa, uma pool party com uns poucos burros desorientados, um rebanho de reses negacionistas e algumas sereias do fim do mundo.
- a cuca de abacaxi este ano está melhor que a de requeijão, ainda não deram as caras o afiador de facas, o vendedor de redes nem o seu Zé Gelado, meu picolezeiro favorito, estimo que estejam todos bem e felizes, dentro do possível.
- com relação a internet, assim como o nosso ministro da saúde para com a nossa saúde, também não temos um plano, o que implica entreter as crianças como antigamente, de forma presencial, ou seja, brincando com elas, então já foram taco, mini boliche, pingue-pongue, mini vôlei, pique esconde, bicicleta, Uno, dorminhoco, mímica… não sei se o meu nervo ciático, ao contrário do ministro, suporta no cargo até o final da temporada. Sigamos.
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