Presságio

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Então, ao nos lançarmos à rua, todo o santo dia será dia santo.

Quando a largueza enfim abrir suas asas, nos abraçamos imenso.

Daí que depois do depois do isolamento, a queda de todas as máscaras.

E foram calçadas pra que te quero.

Agora, respira-se aos assovios.

“Bons dias” e “boas tardes” redizem seus votos em cada esquina.

O cotidiano, de esperanças novíssimas, o cabelo lambido, todo engomadinho.

Saudade vestiu-se como quem vai pra lugar nenhum – e foi.

De porre na madrugada alta, as sandálias pendendo nos ombros, fala sozinha e bebe Gin no gargalo.

Até quem não é de oração fez uma prece de gratidão e alívio.

Nessa hora, bem nesse mesmo hoje, descativamos relógios e calendários.

E foi a partir de então que o outro se revelou um bálsamo.

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1 comentário em “Presságio”

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