O despejo das bestas / Um brinde a vida

Foi-se o esTRUMPício! Vade retro! Deita o cabelo! Vaza! Rala Peito! Afina! Te larga! Passa daqui! Get out! Go away! Beat it! Bugger Off!   

A cena foi muito parecida com as comemorações da vitória dos aliados contra o nazismo na Segunda Guerra. Uma festa. Pessoas se beijando. Dança de rua. Buzináço. Naquela época, porém, não estávamos sendo atacados por um vírus altamente transmissível. Ou já estávamos, pelo vírus da intolerância, e ninguém sabia?

O fato é que o Biden também não é lá essa fina flor da formosura. É só outro presida gringo imperialista. Mas entre ele e o capeta… Por aqui, como copiamos o tio Sam em quase tudo, as alternativas também não devem ser muito animadoras, até agora, pelo menos, nãos o são, o negócio é tirar a caneta das mãos do filhote do capiroto. O que já será um enorme exorcismo cívico. Grande dia.

Vaza Bozo! Sebo nas canelas! Canta pra subir! Escorrega malandro! Rapa fora! Sai saindo! Cai da boca! Tá na rua, taólquei?!

Um brinde a vida!

Bem nesse mesmo hoje é o aniversário da dona Idelzira, minha vozinha cor de cuia, benzedeira, dona da receita mágica das rapadurinhas de leite, para o meu deleite. A fala mais doce e olhar mais sereno que o rio Taquari já banhou. Um cheiro, vó! Já, já vou aí te dar uns beijos, curar carne quebrada e comer rapadura. Te amo!

    

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1 comentário em “O despejo das bestas / Um brinde a vida”

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