Cloroconha

A névoa branca que sai de trás do bambuzal anuncia: habemus pipe.

Reclassificada pela ONU ao patamar que inclui substâncias menos perigosas para o organismo, como a morfina e torcer pelo colorado, com menor potencial danoso e particularmente menos suscetível de abusos (falem por si).

A Cloroconha foi esmurrugada, bolada e aprovada, com louvor, em testes com voluntários, muitos e entusiasmados, como tratamento antirrábico, contra o estresse pandêmico, negacionismo crítico e a falta de empatite (empatia + apetite).

O laboratório a céu aberto da Mãenaturezeneca já teve o registro liberado em países como Uruguai, México, Canadá, Geórgia e mais da metade dos EUA. As fases de teste foram consideradas Uhuuu! Uma doidera, brother!

Da mesma maneira que a cloroquina, a cloroconha também não tem nenhum efeito comprovado contra a covid-19, não previne ou evita o contágio, mas dá barato.

Snoop Dog e Michael Phelps são os embaixadores do produto na gringa. Por aqui, os Marcelos D2 e Antony disputam a função ponta a ponta.

Estudos oriundos da Jamaica apontam que a cloroconha foi muito usada por nossos ancestrais nos séculos passados. Rituais onde o consumo da substância era estimulado como forma de contato com os Deuses Bob Marley e Peter Tosh, e personagens antigos de histórias em quadrinhos.

Os grupos prioritários começam a receber as primeiras doses ainda este mês, se conseguirem lembrar, receberão a segunda até o final da larica. O cadastro de interessados estará disponível após a floração e conforme a safra.

Atenção: ao persistirem os Fantômas, um médium deverá ser consultado.

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1 comentário em “Cloroconha”

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